terça-feira, 22 de novembro de 2022

Vestida de letras

 Fui vestida de letras como uma rainha, recobrando minha virtude e minha verdade. Recebi esse nome da Rainha das Letras que encantada me trouxe à tona do afogar sem querer e sem fazer. 

Sou vestida de letras e meu tecido é belo nas teias do Universo que nos libertam do plágio e do lugar comum.

É assim

 É assim que a COVID chega. É assim que ela não nos deixa. É assim que se vai pela rua e lê-se em atitudes o que caracteriza cada um. Humanidade, empatia. Tolerância, bem querer.

Quando as máscaras caem, sobe a face da verdade.


É assim

domingo, 9 de julho de 2017

BitterSweet

Ouço sons que me viajam ao passado
Sons que não deixei serem.
Se lá ficaram é porque lá deveriam viver.
Vez ou outra no entanto
Enchem meu coração de uma amarga doçura,
De amor incondicional.

Quando se conhece a essência de uma pessoa
Ela tremula em um instante em sua alma.
Ela canta e remonta
Sem que se saiba por onde virá.

Vida.
Vida vivida.
Vida colhida.
Encolhida.
Num soar de melodias 
Dos melhores dias.

Amargor da felicidade
Sonhos sem realidade
Danças que não se cansam de esquecer.

Vida que vive de colher.

"E o porvir? Ah, o porvir...."

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dor
Alma-essência.

Das horas absurdas que passam sem ser
Ficam as dúvidas da existência.

Quem será
Quem seria

O abstrato
O irreal

O eterno...
Às vezes eu sou assim,
Meio sol Meio Lua
Meio companhia
Meio solidão
Às vezes eu sou o meio
Às vezes eu sou o fim
Às vezes o caminho
Às vezes sou sua
Às vezes sou minha
Às vezes sou nossa
Curiosa
Sem razão
Às vezes me faço fato
Às vezes emoção.
Canto, crio, aproprio-me da Luz
Apaziguo e instigo
Mitigo
E produzo
Quero e não quero
Vibro e aquieto
Cubro e descubro
Sonho e acordo

Arte

Minha arte é caolha
Marolha
Marolha prá mim

Minha arte queima-se em teclas de desejo
Desajeito o meu viver
O sonho sei que não posso sonhar
A razão não me deixa mais pensar
Que um dia eu posso voar 
no fundo do teu olhar

Minha arte queima
queima em desejo
E transforma-se em cinzas
Ora do pó da renovação
Ora da dissolução

Não sei quem sou 
Sei menos ainda para onde vou
E dessa forma desperdiço meus dias em vão desafios
Inventados para fazer-me feliz

Caio e levanto
Danço
Rodopio
Divirto-me
Mas não sou quem quis

Inventei-me para não deixar de ser
E agora com tantas portas diante de mim
Não consigo despregar a máscara
que protege com sombras o meu coração.

Sinto solidão
Que é solidão de mim
Sinto solidão
E não me sinto mal assim

Sou quem sou e contente me lampejo
Ah! Mas quando surge esse imenso desejo

Deixo-me desdizer em vão

quarta-feira, 15 de março de 2017


Viva a sua vida e viva feliz
Mesmo que a alegria pareça fugir
Deixa-a voar
E do seu próprio coração, nova brotar.